A reforma na execução trabalhista, proposta há um ano pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), já deu seus primeiros passos no Congresso Nacional. O substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 606, de 2001, preparado pela senadora Ana Amélia (PP-RS), começou na semana passada a tramitar na Comissão de Assuntos Sociais. A votação da proposta, porém, não foi iniciada devido a um pedido de vista coletivo, o que irritou o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen. Em nota divulgada no site da Corte, o ministro manifestou preocupação com a resistência para a aprovação de projetos de lei de iniciativa do TST pelo Congresso Nacional, especialmente o que aperfeiçoa a sistemática de recursos (Projeto de Lei nº 2214, de 2011) e o que altera a execução trabalhista. “Há uma obstrução incompreensível e injustificada, para dizer o mínimo, por conta de um segmento do empresariado que não compreende bem a finalidade dessas alterações”, diz. Procurado pelo Valor, o ministro, no entanto, não comentou o assunto. O substitutivo da senadora Ana Amélia mantém a essência de outros dois projetos com o mesmo propósito – do senador Romero Jucá (PMDB- RR) e do próprio Tribunal Superior do Trabalho. O texto traz […]
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